O uso exploratório da ayahuasca, sem a devida sustentabilidade e reconhecimento aos povos originários, pode trazer uma série de perigos e consequências negativas para os povos indígenas e para as próprias plantas consideradas sagradas.
A exploração desenfreada do composto amazônico pode levar à escassez e à extinção das plantas, caso tente sempre atender às crescentes demandas.
O uso comercial da ayahuasca sem reconhecimento e respeito aos povos originários pode levar a uma apropriação indevida da cultura e do conhecimento milenar.
O que está por trás dos retiros milionários aos europeus e norte-americanos que ocorrem nas profundezas da floresta ou em um apartamento no bairro Jardins?
A luta pela proteção da ayahuasca é a luta pela proteção da cultura e dos direitos dos povos indígenas. Enquanto uns buscam lucrar com sua exploração, outros lutam pela preservação dessas plantas sagradas e de suas variadas tradições ancestrais. Precisamos garantir que os benefícios da ayahuasca sejam alcançados de forma ética e justa, respeitando os povos indígenas e sua sabedoria milenar.
Além das da exploração desenfreada em detrimento da produção, estoque e distribuição de compostos psicodélicos, há a incessante tentativa de patentear alguma prática ou procedimento de manejo, sob o viés biomédico.
Felipe De Nadai CRP 08/35704
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